Fazer o processo de discovery com o “bonde andando” nem sempre é fácil. Nós, analistas de UX, sabemos que fazer todo processo de design de ponta a ponta é quase uma utopia no dia a dia de entregas, prazos e até mesmo quando não começamos o projeto do zero.
A gente está basicamente assim, enquanto toda a squad segue caminhando:

Até que um belo dia, a realidade de um processo “inicial quebrado” vem à tona 🔥
E foi isso que ocorreu comigo, gerando, pelo menos, 3 refatoramentos de 4 bots de um mesmo cliente devido à inconsistência de persona.

Aqui, não há um culpado, porque não cabe esse tipo de argumentação, mas sim uma reflexão do que podemos fazer para que a relação entre UX, squad e stakeholders não gere atrasos, mas sim seja eficiente?
Com o erro já cometido, construí um vocabulário controlado e acrescentei todas as antigas e atuais regras de comunicação e suas respectivas origens.
Além disso, assim que houve oportunidade, iniciei um processo de documentar tudo de discovery que havia reunido ao longo do projeto e também realizei novas etapas para agregar.
Um ponto interessante para salientar é que, muitas vezes, estamos tão focadas em usar as ferramentas do discovery que esquecemos de pensar na usabilidade delas.